sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quase 5

Pouco a pouco você se afastou de mim, e tornou distante a única coisa que eu acreditava ter sempre por perto.
Eu sentia, hoje eu sinto!
Hoje eu sinto, o movimento ocioso do passar de uma lâmina que corta quente o coração ao meio… com frieza no olhar, com o desprezo da troca.
Quando foi mesmo que senti essa dor?
Ah sim! Eu me lembro!
Ouvi depois a voz fria, vi os braços cruzados, e fui jogado ao colo da solidão derramando lágrimas e gritando as dores da desilusão!
O que dizias pra mim, é oque ainda dizes hoje, mas não pra mim!
O tempo, que sempre fôra meu aliado, teima em me deixar e permitir que eu enfrente essa dor sozinho.
Os médicos me disseram que não havia remédio para minha dor.
Dia-após-dia meu coração sangra sua falta, e ainda hoje não ah a noite em que eu não chore.
Talvez eu tenha despertado a sua raiva, e fiz você se irar comigo e me trazer todo esse sofrimento.
Ou talvez o julgo sobre o qual você está agrade aos seus olhos.
Hoje não tive tempo para contemplar a lua, meu coração estava demasiado apertado para que eu me lembrasse disso!
A minha conversa, pode me levar a quantos planetas me for interessante, isso não é segredo nem para mim nem para você!
Aos que têm pena de mim, eu tenho pena de vocês!
A graça do meu DEUS me basta, e é o seu espirito que me conforta!
Mas se eu pudesse, me tornaria um cientista, desses iguais os da NASA!
Ia inventar uma nave, e eu ia contruir uma nave!
Ia controlar os fluxos de hidrogênio, fazer valer a propulsão... Eu ia explodir na imensidão! Ia controlar meu coração e viajar sem direção!
Só ia voltar quando estivesse realmente anestesiado!
Caso contrario, eu ficaria por lá! Sem gravidade, sem a gravidade!
Sem a maldita liberdade, que por aqui custa tão caro!
Tanto que ainda nem descobri como pagar!

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