sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Melindre-se! Se gozar de algum ânimo.

Pensamentos loucos, sem cabimento.
Pensei em nadar até não aguentar
Me cansar no caminho quando estiver morrendo

Pensamento que dura
Apenas um momento

Acordei outro dia e olhei lua
Estava sem sono
Então fui para a rua
Retornei a minha cama após perceber
Que nada que eu faça
vai me trazer você!

Observei a sociedade
Com suas misérias e riquesas
com suas tragédias e belezas.
Então
Me juntei a eles e decidi não me entregar!

Mas para onde posso andar?
Ainda vejo a lua no céu claro
Percebo o quanto é raro
a chance de fazer escolhas

Olho bem minhas feridas
e vejo que elas são só minhas
Desisti de vez de saltar da janela
Mas viver a mazela que me tando
me lembra ela

Não me culpar pelo que conquistei...
Não temer o que deixei ...
Vou assumir a responsabilidade
quero sorrir de verdade
mas ainda agora me derramo em lágrimas

Amar e ser amado
ter de aceitar ser odiado...
e saber que pede para esquecer

Da pessoa que te faz brilhar os olhos
tenha medo
Elas trazem uma energia mais forte
te deixa sem norte
E a qualquer um confuso

Existe pessoas que quando chegam faz tudo parar
Embaralham nossos pensamentos
Você pode até ter um texto lindo decorado a ser dito...
Essas pessoas te deixam:
Sem palavras...
Sem gestos ...
feito uma criança precisando de carinho.


Sem querer
controlam sua mente a distância
controlam sua imaginação
você para e fica lá
Ah hooooras!
viajando
derramando lágrimas.

Qurendo pegar um barco
Trem!
Avião...
Um copo de H2o e uma solução junto.
Não culpo ninguém
Vele a pena
Descobrir se vale a pena!

Não ser perfeito
e querer sempre mais
cansa... quem está por perto

Polaridades opóstas
Que andam de mão dadas
na sua cabeça
Loucura e sanidade
Tristeza e felicidade
oque mais dizer

Não estou satisfeito
não acabei meu desafio

Domesticar a sanidade!
Agir contra a própria vontade

Ser ouvido
depois julgado
chorar comovido
me sentindo culpado
vuneralvelmente sem tranquilidade

Sozinho e aflito
bem menos bonito
Sem dormir
sem acordar
Tomando banho em agua gelada
para poder despertar
de pensamentos malvados
que vem me assombrar

E a droga dessa contagem cronológica
que se Tempo
ainda teima em passar

Aprender a escutar uma voz
ter que lembrar que já não existe nós
e ter de sofrer sozinho
trancado em seu quarto
olhando para o telefone
e lutando para não te ligar

Ter a alma invadida por uma questão
que causa desconforto

Ser aquele palhaço
no meio da rua
cercado de crianças
e com um sorriso no rosto
composto por uma dentadura
que me escapa
E todos passam
Não percebem meu olhar

Posso lhe dizer coisas
que você nunca havia pensado
Dizer sobre o passado
Segredos de um Guerrilheiro Derrotado
De ser um palhaço alquimista
entregue a esperiências quimicas
e com expansão mental sem limitações visíveis
Com uma história comovente
não sabia oque era o medo
longe do pesadelo da cidade grande.
E agora passo a noite em claro
lutando para não saber de você!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Por onde andei

Os passos que dei
Me levaram por caminhos
alguns tortos
alguns retos
que me proporcionaram
aprendizado
crescimento
amadurecimento.

Caminho longo
xeio de mato
pedras
que até me derrubaram
arranharam meus joelhos.

Mas quando meus joelhos
paravam de doer
eu me levantava
me colocava de pé

e via um bom motivo
que me enxia de fé

voltava a caminhar
pelo caminho longo
passei por jardins
e senti o perfume das flores
o vento em meu rosto
e o aconxego daquele lugar

andei mais
hoje não estou aqui
estou longe
trabalhando
sentindo falta
andando
sentindo

me vi diante a um mar
fui até o mar
por que ele me atraia
tentei explicar o mundo
e assumi como problema meu
sabendo que não seria fácil
continuei a caminhar
pelo caminho

procurando outro culpado
um pouco mais
diferente
Um pouco mais saudável
um pouco mais amável
e sem temer
oque deixei pra traz

respeito
e consideração
por tudo
que aprendi
por tudo
que vivi
e questionando
os arrependimentos
vejo que me arrependi

agora sei
muito bem
eu andei
e vou
continuar andando!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Eu piorei o Quadro

Tentei reverter o quadro
Mas eu piorei o quadro
O quadro estava redondo
E depois ficou quadrado

O quadro se mantem
Pra reverter mada se enquadra
Joguei as bolas na quadra
E as bolas ficaram quadradas

Mas nem pelos nomes
A geometría se enquadra
Não tem forma de triângulo
Mas de uma bola quadrada

Inevitavelmente
Lembro disso a toda hora
E agora?
Cada um no seu quadrado!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Efeito colateral!

Tudo que eu queria era algo bom pra comer, algum lugar pra morar e alguma coisa boa pra ler.
Café, chocolate e uma igreja para frequentar.
É difícil hoje ver como as coisas mudam, por que mudaram, e por quem...
Isso dói!
Jáh nem sei a hora, sei que é tarde.
Tomei alguma coisa que fez ficar sobre seu efeito.
Me desculpem se eu chegar a escrever alguma coisa besta ou que ofenda alguém.
Fiz besteira, não devia ter feito nada disso.
Sou besta mesmo.
Eu não sei nem o que escrever e tão pouco por que vou postar.
Acredito que tive o pior dia da minha vida hoje.
É horrivel ter de trabalhar fingindo estar bem para não levar bronca e ainda pior receber ligações inesperadas de pessoas inesperadas perguntado coisas esperadas.
Sabe? tenho tido muitos pesadelos, e em todos isso acontecia.
Doeu.
por quê?
por que eu amo você como você não me ama?
por que você diz isso pra mim?
por que tenho que lutar contra isso?
Tem hora que eu penso, "Não posso deixa-lá ver que estou sofrendo, pois aí ela irá acreditar que estartei disponível qualquer hora!"
Em outra hora eu penso em sair correndo, fazer uma loucura.
Hoje depois do momento eu peguei o carro, fui dar uma volta, não sei por que mas na minha cabeça só havia um destino.
Goiania
Peguei a estrada comecei a acelerar, acelerar, acelerar e acelerar mais!
O velocimetro xegou a marcar 155/h então nessa hora eu fechei os olhos, não estava me importando com mais nada, comecei a gritar desabafando toda a dor que havia dentro d mim, afundei o pé ainda mais no acelerador e continuei a gritar!
Derepente, ainda não entendi o quê e nem o por quê, enfiei o pé no freio enquanto ainda gritava, virei um pouco o volante, o carro deve ter rodado umas 3 vezes, e aí parou!
Eu ainda estava alí.
Vivo!
De olhos fechados e coração rasgado.
Encostei a cabeça no volante e comecei a chorar.
Devo ter ficado alí pelo menos uns 40 minutos com o motor funcionando e com a cabeça encostada no volante e derramando lágrimas em cima de meu colo.
Até que uma senhora de pelo menos uns 50 anos encosta a mão em meu ombroe diz "moço o senhor está bem?"
Eu abri os olhos, o carro estava de travessado no meio das duas pistas.
Eu olhei em volta e vi o carro que provavelmente era daquela senhora, um gol bola daqueles primeiros que saíram e face daquela senhora que me parecia muito espantada e com pena.
Pena!
Isso me tomou de raiva e de dor ainda mais intensa, e eu apenas respondi "NÃO!"
Engatei primeira e saí deixando as marcas de pneus na estrada.
nem sei que velocidade cheguei a pegar enquanto voltava, mas não demorou muito.
De lá pra cá me lembrei de uma coisa, que cinceramente eu até já sentia falta, pois me fazia viver sem medo de nada.
Onde é meu planeta?
E aquela carta pra Marte que sempre sonhou em escrever?
Os anéis de Saturno...
E as lágrimas escorrendo por cima do teclado!
Mas que droga!
Onde estão as pessoas que me amam quando eu preciso?
Lutar, continuar, seguir, ... , são coisas que eu até já ouvi hoje.
Nada parece ter sentido pra mim hoje.
Tempo?
Te dou o tempo que quiser!
Mas quanto tempo eu tenho?