segunda-feira, 14 de julho de 2008

Entre meio as rações

A esta altura, creio que todos já saibam que estou trabalhando em um Super Mercado!
Minha principal responsabilidade é organizar, repor e cuidar de uma seção na qual se encontra entre outros produtos, ração para cães e gatos.
Quero deixar bem claro que a carta a qual vou publicar agora não é, e nem foi de minha autoria e nem muito menos endereçada a mim!
Semana passada, ao tentar organizar as rações, encontrei uma carta sem remetente e nem destinatário. Apanhei a carta e saí a procura de alguém que tivesse perdido ou esquecido uma carta por alí.
Perguntei a todas as pessoas que se encontravam no mercado e ninguém se declarara dono da carta.
Vítima de minha curiosidade fui vencido pela mesma!
Peguei a folha dentro do envelope e li!
A carta descreve uma história de um amor que se acabou, mas que o remetente tenta por meio daquela expor seus sentimentos ao destinatário.
Creio que não cometi e nem estou cometendo nem um crime, já que a carta não continha enderessamento e nem uma forma de identificação de quem escreveu ou de quem era para ser o leitor.
No entanto, penso que qualquer forma de expressão sentimental á qualquer coisa ou qualquer pessoa deve ser apoiada e valorizada.
Então, na tentativa de fazer com que a carta chegue ao seu destibatátio estou postando aqui no blog.

Começa assim:
Não tenho coragem de te dizer isso pessoalmente, por isso vou escrever.
Sei bem que talvez você nem chegue a ler o que vou escrever por que você nunca se importou com isso né?!
Mas eu sei que algum dia quando você se lembrar de mim vai ter curiosidade (o remetente sublinhou isso) de saber oque foi que eu escrevi, vai pegar a carta e talvez(sublinhou isso também) se arrependa de ter lido tarde de mais.
Mas antes de dizer o obijetivo desta carta, quero que saiba de algumas coisas.
Aquele dia na sua casa, quando sua mãe estava viajando e agente estava sozinho assistindo aquele filme e você me beijou e eu retribuí o beijo, lembra?
Acho que sim! E eu não menti quando disse pra você que era minha primeira vez!
Até hoje eu não entendo que diabos foi que deu na minha cabeça pra poder fazer aquilo!
Foi uma loucura minha!
Mas eu não me arrependo por que eu amava você!
E pra falar a verdade eu ainda amo!
E é por isso que eu estou escrevendo essa carta pra você!
Eu não sei quando e nem se você vai ler isso mas dependendo de quando seja, vai ser muito tarde e você pode ter me perdido.
E por favor não me pergunte o por quê!
Acho que você vai ser capaz de entender sem a minha ajuda!
E justo eu que praticamente podia escolher quem eu quisesse!
Me fiz de gato e sapato, te tratei com o maior carinho que alguém pode ser tratado e você nem se importava!
Ainda te amo!
Mas vou tentar te esquecer agora.

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