sexta-feira, 5 de junho de 2009

Das coisas que eu escrevo

Por vezes cerro os punhos cheios de nada ao imaginar sentir seu perfume.
Do nada!
A chuva cai na minha pele à velocidade da tristeza na minha alma, nos olhos cinzentos trago a tristeza das cinzas de um amor queimado.
O caminho faz-se com passos lentos, mas torna-se maior, isolado e posso ver, estou no deserto...
Solidão que me traz na mão; sete mares de lágrimas minhas.
Ao fundo de minha alma tenho a marca da mágoa, na minha garganta o aperto de um nó que não se vê.
De que me serve explicar o meu mundo por palavras?
Serão vãs e apenas desabafos desentendidos!
Devo aceitar o fato de que me conforta, além de que o meu caderno é o único com quem posso me desabafar.
A angústia sempre teve uma cura, mas qual é ela?
Hoje sinto-me apenas enfraquecido!
Pode ser que amanhã cedo eu encontre água fresca.

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